Caminhar, correr, jogar futebol, praticar yoga ou mesmo brincar com as crianças são atividades físicas que podem ser praticadas em espaços abertos, ao ar livre. Mas é preciso tomar alguns cuidados importantes na hora de escolher o melhor local, atividade e até o horário.
“A atividade física pode ser feita no deslocamento ativo para o trabalho ou escola, nas atividades domésticas, no próprio trabalho e na hora do lazer. É importante que em pelo menos um desses domínios a atividade física esteja presente”, explica a consultora técnica do Ministério da Saúde, Danielle Cruz. Para ela, atividades ao ar livre, longe de poluição do ar e sonora, são as ideais.
“Deve-se buscar locais com quadras esportivas, grama, pistas de caminhada ou corrida, faixa de ciclismo e bastante área livre para ser adaptada ao esporte ou a atividade proposta”, explica Danielle. Ela ressalta que na ausência de espaços públicos próximos, ou no caso destes espaços estarem depredados, é importante mobilizar o poder público para a construção ou requalificação dos mesmos. “Não é recomendável usar acostamento de rodovias para a prática de caminhada ou corridas”, alerta Danielle.
Atividade física ao ar livre
Os primos Eduardo e André escolheram o Taguaparque, em Taguatinga (DF), para praticar a calistenia (tipo de treinamento com exercícios que utilizam somente o peso corporal) e manter a forma. O local foi escolhido pela proximidade e pela qualidade e conservação dos equipamentos.
Eduardo Fernandes tem 21 anos, é estudante de Educação Física e busca a prática esportiva no parque por conta da convivência democrática e do ar puro. “O parque fica perto da casa do meu primo. Além da proximidade, a boa conservação dos equipamentos, a área verde e o ar puro contam muito na hora de escolher o local para praticar atividade física. Principalmente para quem mora em apartamento e fica muito tempo em ambiente fechado”, explica Eduardo.
“Aqui também não tem pressão, tem pouco barulho e não é preciso revezar os equipamentos, como no horário de pico das academias, além de ser sem custos. Já os ganhos físicos são quase os mesmos”, completa Eduardo.
André Fonseca, com 24 anos, estuda Estatística e sempre vai ao parque com os amigos. “Aqui é gratuito e os amigos se reúnem para treinar junto. É mais social e sociável”, afirma André.
João Paulo da Silva Freitas, estudante de Engenharia de 18 anos, conta alguns cuidados que toma ao praticar atividade física no parque. “Além de estar atento à conservação dos equipamentos, tem que se preocupar também com a segurança. À noite, então, só acompanhado”, reforça João Paulo.
Fonte: saúdebrasilportal